domingo, 25 de junho de 2017

POR UMA NOVA GLOBALIZAÇÃO - 2º ano Ensino Médio

Prezadas e prezados

No link abaixo você poderá baixar o livro para nossos trabalhos sobre Globalização.

GLOBALIZAÇÃO

A atividade referente ao livro será para a segunda semana do mês de agosto de 2017

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Primeiro Ano - Ensino Médio - Correção das atividades

Olá,

Gentileza conferir, corrigir e comentar.


Resolução dos Exercícios
Página 8

 1) Crosta Terrestre - É a camada mais externa da Terra, é dividida em Crosta Continental e Oceânica. A Continental apresenta espessura muito variável de 30 até 80 km, constituída por rochas que variam de sedimentares, metamórficas ou magmáticas. A Oceânica apresenta espessura média de 7,5 km e é constituída por sedimentos, rochas vulcânicas e plutônicas. A Crosta Terrestre é constituída principalmente por minerais leves, como o silício, o magnésio e o alumínio.
Manto Superior - Tem espessura de, aproximadamente, 300 km, é composto provavelmente por silicatos sólidos com teor muito alto de magnésio e ferro.
Manto Transicional - É uma faixa de transição, tem espessura de, aproximadamente, 250 km, apresenta algumas descontinuidades que podem ser devidas a variações de densidade ou de composição química.
Manto Inferior - Tem espessura de, aproximadamente, 2 200 km, é composto provavelmente por silicatos sólidos com teor muito alto de magnésio e ferro, porém mais densos.
Núcleo Externo - Tem espessura de, aproximadamente, 2 200 km, é líquido, composto por uma liga metálica de ferro e níquel.
Núcleo Interno - Tem espessura de, aproximadamente, 1 300 km, é sólido, provavelmente composto por liga de ferro - níquel. Deve crescer lentamente com a solidificação do núcleo externo.
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 3) Placa Norte-americana – Abrange os territórios do Canadá, dos Estados Unidos, da Groenlândia, do México, alguns territórios da América Central e a parte central e norte do oceano Atlântico.
Placa Sul-americana – Abrange na totalidade a América do Sul e a parte central e sul do oceano Atlântico.
Placa Africana - Abrange a totalidade do continente africano, parte central e sul do oceano Atlântico, oeste do oceano Índico e o sul do Mediterrâneo.
Placa Euroasiática – Abrange o continente europeu e o asiático (exceto a Índia e o Oriente Médio), o norte do oceano Atlântico e o oeste do oceano Pacífico.
Placa Indo-australiana – Abrange o sul da Ásia, a Oceania, o leste do oceano Índico e sudoeste do oceano Pacífico.
Placa Pacífica – Abrange quase a totalidade do oceano Pacífico.
Placa Antártica – Abrange o sul dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico, e a Antártica
 4) O Brasil está situado na placa Sul- -americana, e distante do limite dessa placa. Do ponto de vista geológico, o território brasileiro se encontra em uma área de estabilidade geológica com poucos eventos significativos de terremotos e nenhum de vulcanismo. Para a sociedade brasileira, conviver com esse território afastado das áreas de instabilidade geológica possibilita uma menor preocupação com esse tipo de evento.

5) Sim. A placa Sul-americana, a Africana, a Norte-americana e a Euroasiática são exemplos de placas tectônicas que abrangem tanto áreas continentais quanto oceânicas.

6) Limite convergente: Placa Sul-américa com a de Nazca.
Limite divergente: Placa de Nazca com a Pacífica.
Limite conservativo: Placa Norte- -americana com a Juan de Fuca.
7) O Pangeia aconteceu no intervalo de tempo de aproximadamente 35 milhões de anos (entre 290 milhões e 255 milhões de anos atrás). Aconteceu principalmente na Era Paleozoica, no Período Permiano. Nessa Era, os principais eventos geológicos e biológicos foram: a extinção de muitos grupos em ambientes variados, mas com mais intensidade em comunidades marinhas, fim dos trilobitas e corais primitivos; nos continentes, a extinção dos diapsídeos e dos sinapsídeos mudou o domínio das espécies, dando origem ao Triássico, a idade dos dinossauros; as florestas gigantes de pteridófitas deram origem às de gminospermas; constituição do Pangeia; maior parte da superfície ocupada por um único oceano (o Panthalassa), e um menor ao leste do Pangeia conhecido como Tethys; e as enormes glaciações ao sul do continente.

8) A separação do Pangeia em dois continentes, Gondwana e Laurásia, aconteceu, aproximadamente, num intervalo de 40 milhões de anos (entre 255 milhões a 215 milhões de anos atrás). Esse evento aconteceu principalmente na Era Mesozoica, no Período Triássico. Os principais eventos geológicos e biológicos foram: o aparecimento dos dinossauros, dos mamíferos e a diversificação dos répteis (aparecimento das primeiras tartarugas); nos mares, surgem dois grupos mais modernos de peixes ósseos; dominância de coníferas e das cicas; início da fragmentação do Pangeia, formando os continentes da Laurásia, ao norte, e, Gondwana, ao sul; e a separação do bloco - Austrália e Antártica — da Índia de Gondwana.

9) O choque entre a Placa Indiana e a Euroasiática aconteceu há aproximadamente 70 milhões de anos. Esse choque provocou o dobramento moderno conhecido como Himalaia, a mais alta montanha do mundo. Esse evento aconteceu na Era Cenozoica, no Período Terciário. Os principais eventos geológicos e biológicos foram: expansão dos campos e cerrados, vegetação adaptada aos climas áridos do interior dos continentes; evolução das espécies para espécies modernas; as aves alcançam grandes tamanhos; a placa Africana- -arábica uniu-se à Ásia; colisão da Índia com a Ásia, formando assim o Himalaia; e o soerguimento da Cordilheira dos Andes.

10) a) Movimento Convergente: ocorre quando duas placas se chocam. Normalmente, uma desliza por baixo da outra, encontrando altas temperaturas e fundindo-se parcialmente. Esse novo magma, menos denso, sobe e extravasa- -se através de zonas frágeis da crosta, formando vulcões. Cerca de 2/3 destes e 3/4 dos terremotos ocorrem nessas áreas. A interação entre as placas de Nazca e da América do Sul, por exemplo, formou a Cadeia Andina.

b) Movimento Divergente: ocorre quando as placas se afastam uma da outra. O magma sobe através das fendas e extravasa-se formando um novo fundo oceânico. Acontece principalmente ao longo das cadeias mesoceânicas, extensas elevações submarinas, de topografia muito mais acentuada e exuberante que as zonas montanhosas dos continentes e podem alcançar mais de 1 000 km de largura e 20 000 km de extensão. São exemplos os limites entre a placa Africana e a Sul-americana, e a de Nazca e a do Pacífico. 

c) Limite Conservativo: também denominado movimento horizontal, separa placas que se deslocam lateralmente. O atrito entre as placas é grande e causa esforço e deformações nas rochas que, periodicamente, são liberados por meio de grandes terremotos. O melhor exemplo é a falha de Santo André, na Califórnia, limitando a placa Norte-americana com a Juan de Fuca.

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11) Os tsunamis são provocados principalmente por maremotos, mas também podem ser formados a partir de uma erupção vulcânica, por queda de meteoritos ou de uma falésia no mar. A formação de um tsunami por meio de um maremoto acontece quando o deslocamento de duas placas tectônicas no fundo do mar provocam sismos. Ao se deslocarem, empurram-se uma contra a outra, até que uma ceda. Quando uma placa cede, provoca um movimento brusco no oceano, fazendo deslocar verticalmente uma grande massa de água que origina uma onda gigante. A onda gigante consegue atravessar oceanos inteiros a uma velocidade entre os 500 a 1 000 km por hora, e a sua altura pode ultrapassar os 30 metros. A onda, aproximando-se do continente, suga a água da costa, aumentando a sua altura, mas diminuindo a sua velocidade para cerca de 40 km/h. A onda gigante avança pelas áreas continentais, destruindo tudo ao seu redor, até que perde a força e volta às suas origens. Provoca tanto perdas de vida quanto perdas materiais.
Os sistemas de alerta de tsunamis são extremamente relevantes para evitar a perda de milhares de vidas, pois funcionam como mecanismos de aviso às populações que podem abandonar as áreas de riscos.

12) O sistema físico da Terra é dinâmico. As chuvas, que podem causar o desmoronamento de encostas; os terremotos, que podem causar modificações na crosta terrestre; as secas que podem provocar mudança na vazão dos rios e, consequentemente, mudanças na paisagem dentre outras.

13) Os quatros subsistemas são: a litosfera, a atmosfera, a hidrosfera e a biosfera. A litosfera é formada pela porção sólida da Terra, constituída por rochas, minerais e solos; a hidrosfera é composta pela parte líquida da Terra, formada pelos oceanos, mares, rios, lagos e águas subterrâneas; a atmosfera, com pouco mais de 800 km de altitude, é a camada ou porção gasosa que envolve a Terra; a biosfera é formada na intersecção dessas três esferas, sendo a esfera da vida. É formada pelo conjunto de seres vivos e pelos elementos inorgânicos que possibilitam a vida na Terra.

14) As rochas magmáticas resultam da solidificação do magma, material em estado de fusão encontrado nas profundezas da litosfera. Essas rochas podem resultar da solidificação do magma no interior da Terra, tanto nos continentes quanto nos oceanos, quando o magma vai perdendo temperatura até endurecer e transformar-se em rocha; e também da solidificação do magma que é lançado pelos vulcões, em forma de lava, para a superfície da Terra tanto em contato com a atmosfera quanto em contato com a hidrosfera.
As rochas metamórficas também se formam no interior da crosta terrestre, onde a pressão e a temperatura muito elevadas, os fortes atritos ou a combinação química de dois ou mais minerais transformam a estrutura molecular das  rochas já formadas, o que dá origem a esse tipo de rocha. A queda de asteroides pode provocar mudanças físico-químicas nas rochas da superfície terrestre que estiverem em contato com a pressão e temperatura exercidas pelo objeto.
As rochas sedimentares resultam das transformações físico-químicas, do desgaste e da erosão que os outros tipos de rochas sofreram ao longo do tempo geológico. Esse material vai sendo transportado pela água e pelo vento e se acumulando em algumas áreas ou ambientes, que também recebem detritos orgânicos. Nesse processo, as camadas superiores realizam pressão sobre as camadas mais internas e, depois de muitos anos, elas se solidificam, transformando- -se nesse tipo de rocha.

15) Existe uma estreita relação entre as áreas de ocorrência de terremotos e vulcanismo com as chamadas áreas de instabilidade geológica, ou seja, os limites das placas tectônicas. Nessas áreas de contato, os movimentos são sentidos, podendo causar um número maior de terremotos e de vulcões. Enquanto nas áreas interiores das placas, área de estabilidade geológica, esses eventos são menos comuns.

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16) a) A formação de um sistema aberto e dinâmico, que necessita tanto da energia proveniente do seu interior quanto da energia vinda do Sol. Qualquer mudança nesse sistema pode provocar mudanças drásticas e irreversíveis para a vida na Terra.

b) Sim, por exemplo, o uso intenso de combustíveis fósseis pela sociedade humana provocou um aumento na concentração dos chamados gases do efeito estufa na atmosfera terrestre, acentuando assim o chamado efeito estufa. Esse processo poderá provocar uma maior retenção da energia solar aquecendo a Terra e provocando mudanças significativas em todas as paisagens terrestres.

17)a) Falsa. Vez ou outra acontecem abalos sísmicos de pequena intensidade no território brasileiro devido, principalmente, à acomodação de camadas geológicas subsuperficiais.
b) A probabilidade de o Brasil ser atingido por um tsunami é muito pequena, porém, como ele pode acontecer devido ao impacto de um asteroide ou por vulcanismo, a possibilidade existe.
c) O Haiti fica situado em uma área de grande instabilidade geológica, próximo ao limite de placas tectônicas, sendo que os terremotos e os vulcões nessa área acontecem frequentemente.

18) C
19) A
20) E
21) V – V – F – F – F
22) E
23) D