terça-feira, 10 de julho de 2018

9º ANO - CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS - Até 11/07/2018 23:59


Gentileza conferir as respostas abaixo com aquelas que você apresentou, corrigir as que não estiverem corretas e comentar ao final para que seja validada sua atividade

1) O aumento do consumo tem como vantagem a geração de empregos, o aumento da produtividade e dos indicadores econômicos de um determinado país. Tem como desvantagens o gradual incremento da desigualdade social, na medida em que muitos produtos e serviços não se encontram disponíveis para determinadas classes socioeconômicas. Outra desvantagem é o aumento do impacto ambiental, necessário para aquisição de matéria-prima. Os grupos privilegiados são os grupos empresariais, proprietários dos negócios, e os prejudicados são os grupos sociais que sofrem com a desigualdade promovida pelo aumento do consumo
2) O mercado utiliza estratégias psicossociais associadas ao marketing, publicidade e propaganda para transmitir mensagens e informações que levem os consumidores a consumir cada vez mais.
3) Trata-se de estratégias de empresas que programam o tempo de vida útil de seus produtos para que durem menos do que a tecnologia permite. Assim, eles se tornam ultrapassados em pouco tempo, motivando o consumidor a comprar um novo modelo. Malefícios para a população estão associados ao consumo desenfreado e não relacionado ao que é indispensável para a sobrevivência humana. Já para o meio ambiente, estão associados ao aumento da produção e maior apropriação sobre os recursos naturais, o que gera impactos ambientais.
4) Apresentar exemplos da obsolescência programada no seu cotidiano, como o pequeno tempo de vida dos celulares, notebooks, entre outros.
5) A análise do mapa indica que os maiores índices de inadimplência estão nas regiões Norte e Centro-Oeste, o que pode estar associado ao baixo poder aquisitivo e à dificuldade de honrar as dívidas.
6) Os problemas no uso do cartão de crédito estão relacionados à segurança técnica e informacional. Nos últimos anos, constata-se um aumento considerável de crimes virtuais ligados à compras não realizadas pelos consumidores, o que indica clonagem e outras estratégias de transações indevidas ou furto de informações.
8) a) Obsolescência programada é a decisão do produtor de, propositadamente, desenvolver, fabricar e distribuir um produto para consumo, de forma que se torne obsoleto ou não funcional, especificamente para forçar o consumidor a comprar uma nova geração do produto. É programada pela indução contínua de compra e de consumo. A partir do início do século passado, a indústria automobilística procurou atrair e motivar os compradores de automóveis a trocarem de carro, anualmente, tendo como apelo a melhora dos modelos e de seus acessórios, criando, assim, uma dinâmica contínua de compra e consumo para os novos produtos, acarretando a “descartalização” dos produtos usados, fato que ocorre até os dias atuais. Isso garante à indústria uma demanda contínua de consumo. Outro fato que, associado à produção, também induziu o consumidor a optar pela compra de novos produtos, em comparação ao conserto de aparelhos usados, foi o elevado custo de manutenção pela reposição de peças e do custo da mão de obra para o seu conserto. Fazer a manutenção da maioria dos reparos era menos vantajoso do que comprar um aparelho novo, descartando, assim, o usado.
b) Coador de papel para café e chá, lenços de papel, guardanapos de papel, toalhas de papel, fraldas descartáveis, copos plásticos, pratos plásticos e de alumínio, talheres plásticos, carros, hardware e software, celulares, computadores e monitores, moda, entre outros, são exemplos de materiais que passaram a ser produzidos pela indústria como materiais descartáveis, em substituição aos tradicionais materiais de panos, entre outros, a fim de promover maior comodidade, higiene, rapidez aos serviços domésticos, mas que também promoveram uma geração maior de resíduos (lixo) pela sociedade, criando uma cultura de descarte. Bill Gates, da Microsoft, adotou esta estratégia de negócio nas atualizações do Windows, entre outros.
9) D
10) Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Essa forma de desenvolvimento socioeconômico pressupõe a utilização de formas mais racionais de exploração da natureza. Portanto, para que seja realizado o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental, faz-se necessária a utilização racional dos recursos naturais, redução do uso de matérias-primas, aumento da reutilização e reciclagem, utilização de fontes energéticas renováveis, entre outros fatores.
11) O aumento do consumo de automóveis afeta a circulação e o modo de vida nas cidades de inúmeras formas. Podemos destacar algumas delas, tais como: engarrafamentos e o aumento do tempo de deslocamento nas cidades, além da piora na qualidade de vida por causa da poluição, tanto sonora quanto do ar, contribuindo, por exemplo, para o desencadeamento de doenças como o estresse e doenças respiratórias.
12) C
13) 02
1) Na ilustração, são apresentados os padrões médios de consumo por região do mundo em comparação com os recursos existentes no planeta. Assim, se todo o mundo consumisse nos mesmos padrões norte-americanos, mais de cinco planetas Terra seriam necessários, o que mostra que a adoção do modelo de consumo norte-americano é insustentável. Os recursos necessários à sustentação de um padrão de consumo elevado como esse são explorados em todo o planeta. Os países desenvolvidos e industrializados produzem artigos com tecnologias mais avançadas e aplicam estratégias comerciais para renovação rápida desses artigos. A economia se mantém aquecida, mas as consequências ambientais são negativas, seja pela superexploração dos recursos naturais, pela matriz energética adotada (baseada no petróleo), seja pela produção de lixo e pela poluição atmosférica. Os países latino-americanos são, em geral, industrializados e em desenvolvimento, sendo, ao mesmo tempo, fornecedores de bens primários (commodities) e consumidores dos produtos e das tecnologias dos países industrializados desenvolvidos. Entre todas as regiões apontadas na figura, os níveis de consumo dos países da América Latina seriam relativamente próximos ao que o planeta Terra poderia suportar; contudo os níveis de consumo nesses países são muito desiguais, havendo áreas de consumo equivalentes às dos países desenvolvidos e áreas de extrema pobreza.
2) Demonstrar, por meio dos dados, a importância da atividade turística no mundo. O Turismo representa 9% do total do Produto Interno Bruto Mundial, bem como uma fração de 1/11 sobre o número de empregos no mundo. Representa 1,4 trilhões de dólares anuais em exportações e representa 6% do total do comércio mundial e 29% de exportações de serviços a serem consumidos. Dessa forma, os dados por si sós justificam a notoriedade da atividade quanto ao desenvolvimento econômico e geração de empregos.
3) A Europa apresenta o maior número de chegadas de turistas. É considerada por muitos como o berço da civilização ocidental e, dessa forma, apresenta fortes atrativos turísticos relacionados ao turismo cultural, histórico e religioso. Alguns países são de grande importância para a manutenção dessa importância, como Suíça, França, Itália, Alemanha, Inglaterra e os demais países que compõem a Grã-Bretanha, entre outros.
4) As duas áreas que apresentam menores valores relativos à atração turística são Oriente Médio e África. Trata-se de áreas com baixo desenvolvimento econômico e, por sua vez, a ausência ou a precária infraestrutura pública de serviços dificulta a dinamização da atividade. Além do fator econômico, muitos países nessas regiões apresentam conflitos constantes, o que instiga a elevação dos níveis de repulsão populacional.
5) Apesar de a Europa apresentar os maiores indicadores, o maior crescimento em percentual, se analisado o processo histórico, foi a região da Ásia e do Pacífico. Alguns fatores que indicam o aumento do setor nessas regiões devem-se à melhoria da oferta de serviços por meio dos avanços sociais, econômicos e tecnológicos nos países da região.
6) O quadro com os indicadores do turismo apresenta diferentes dados que justificam a importância do setor. Em 2014, a atividade possibilitou a ocupação de mais de 500 mil postos de trabalho de forma direta e mais de 7 milhões de forma indireta. Trata-se de um setor de fundamental importância em termos de empregabilidade no Brasil. O número de prestadores de serviços turísticos no Brasil ultrapassa os 450 mil cadastros. É uma atividade dinâmica que se relaciona com tantos outros setores.
7) Buscar dados relacionados à Copa do Mundo de Futebol de 2014 e à Jornada Mundial da Juventude. Os dados são relativos à quantidade de pessoas, valor movimentado e origem dos turistas.
a) Quanto à Copa do Mundo, algumas fontes (como Folha de São Paulo, a partir da Polícia Federal) indicam que houve mais de 700 mil turistas no mês de junho, valor 131% superior ao mesmo mês do ano anterior. A maior parte é argentina, com 101 mil pessoas, 83 mil americanos e 44 mil chilenos. Um estudo da Fipe/USP indica que a Copa movimentou R$ 30 bilhões, valor bem abaixo do esperado.
b) A Jornada Mundial da Juventude possibilitou a passagem de 2 milhões de turistas, sendo 40% deles estrangeiros e, destes, 60% da América Latina. O valor movimentado em atividades hoteleiras e prestações de serviços diversas foi de R$ 1,8 bilhões durante o evento.
8) a) Turismo de aventura / Ecoturismo. Trata-se da modalidade de turismo em que são realizadas atividades como esportes de aventura, em contato com o meio ambiente natural.
b) Turismo político. Modalidade que representa encontro de políticos para fins de negociações e acordos diplomáticos.
 c) Turismo de estudos e intercâmbio. Modalidade realizada por estudantes para troca de ideias, culturas e conhecimentos.
 d) Turismo cultural / histórico. Ocorre para fins de conhecimento de passagens e patrimônios históricos.
 9) a) Dentre as condições estruturais dos países ranqueados do cartograma (todos são países centrais ou de grande crescimento econômico nos últimos 40 anos, como Cingapura e Hong Kong), devem ser destacadas:
1) Estabilidade econômica: essa estabilidade por si só indica que o crescimento econômico nesses países foi direcionado para a melhoria das condições de vida da população residente, o que cria um ambiente de confiança nas populações visitantes. Assim, a força e confiabilidade nas moedas nacionais (câmbio), os baixos índices de desemprego, o poder aquisitivo da população e o acesso ao crédito atuam diretamente sobre o setor.
2) Infraestrutura moderna: o setor do turismo está intimamente ligado à infraestrutura do lugar de chegada do fluxo de pessoas. A qualidade e a confiabilidade nos setores de transporte de massa, de telecomunicações, na rede hoteleira, nos serviços diversos (restaurantes, casas de câmbio, empresas de turismo local, sistema médico-hospitalar e de segurança pública ...) influenciam diretamente sobre o desempenho do setor.
3) Cultura de acolhimento: A educação da população e o preparo para receber pessoas de diferentes culturas (capacidade de se falar um segundo e um terceiro idiomas, compreensão de diferenças culturais entre povos etc.) têm influência direta sobre o setor.
4) Estímulo político-institucional: Legislações favoráveis que estimulem o setor, a partir de apoio setorial, autarquias voltadas ao turismo etc. Com o apoio do poder público, eventos de grande porte, como Copa do Mundo e Olimpíadas, por exemplo, são facilmente atraídos ao país com grande apoio da população.
5) Estabilidade política internacional: A estabilidade da política externa (diplomacia entre países, proteção contra atentados terroristas, guerras etc.) tem influência direta sobre câmbio e, principalmente, sobre o desejo dos turistas de viajarem para esses lugares. b) Das condições sociais dos países fora do ranking, grande parte deles periféricos e com crises institucionais, devem ser destacados:
1) Pobreza e grandes desigualdades sociais: a situação de escassez e a mendicância são aspectos que afastam os turistas, já que se estabelece um sentimento de culpa de quem chega para se divertir em um ambiente de carências básicas (fome, abandono, enfermidades diversas...), além da falta de beleza cênica, pois a pobreza explícita inibe o turismo clássico e incomoda quem busca diversão e relaxamento.
10) 8+4=12
11) D
12) A
 13) D
14) C
15) D
16) E
17) A desigualdade entre o poder de compra das populações pode provocar sérias distorções sociais. Tal disparidade provoca desigualdade social e, mediante o desejo de consumo, índices de criminalidade podem ser elevados por grupos de menor poder aquisitivo que se encontram marginalizados. Outra consequência é a elevação de dívidas e de inadimplências.

domingo, 8 de julho de 2018

8º ano Correção dos Exercícios finais da apostila 1

Gentileza conferir, corrigir e comentar aqui no blog que você realizou essa tarefa
41) A população urbana superou a população rural a partir da década de 1970.
42) A população urbana brasileira acentuou-se por conta do seu processo de industrialização, da modernização da agricultura, do aumento da concentração de terras e da melhoria no sistema de transporte e comunicação.
43) O processo de macrocefalia urbana, ou seja, inchaço das cidades, que passam a apresentar intensa favelização, falta de infraestrutura social e hipertrofização do setor terciário.
44) Conforme pode ser observado no gráfico, a tendência é o aumento da população urbana em relação à população rural. O gráfico mostra uma tendência nos últimos anos desse crescimento. Se fôssemos projetar para os próximos anos, a tendência é a continuação desse crescimento.
45) Resposta: De acordo com a tabela, o número de cidades brasileiras acima de 100 mil habitantes é de 283, ou seja, em 110 anos o Brasil passou de 4 cidades para 283 cidades com população igual ou superior a 100 mil habitantes, um crescimento de 199 cidades.

46) Aproximado

47) Sim, pode-se afirmar que o Brasil passou por uma grande transformação espacial no que diz respeito ao padrão locacional das grandes cidades, sendo que, nos dias atuais, esse processo encontra-se interiorizado. Isso se deveu, sobretudo, ao avanço da fronteira agrícola para as áreas do Cerrado e da Amazônia Oriental, da construção de Brasília e do avanço do meio técnico-científico para o interior provocado pela abertura de novas rodovias e pela integração nacional via meios de comunicação. 
48) Existem 38 cidades acima de 500 mil habitantes e 15 cidades acima de 1 milhão.
49) Resposta esperada: Para realizar essa atividade, o aluno deverá acessar a tabela das cidades com população superior ou igual a um milhão de habitantes, realizar a soma e depois fazer a porcentagem em relação ao total de habitantes do Brasil.
50) A região mais urbanizada é a Sudeste, com 92,9% de população urbana, e o Estado é o Rio de Janeiro, com 96,7% de população urbana.
51) A região menor urbanizada é a Nordeste, com 73,1% de população urbana, e o Estado menos urbanizado é o Maranhão, com 63,1% de população urbana.
52) Você deve ter observado atentamente cada região brasileira e, a partir dela, descreva as áreas em cada região mais urbanizadas, indicando o conjunto de cidades que se destacam em cada uma delas. 
53) Vocês devem abordar temas e exemplos nos quais eles comprovem como as cidades são interdependentes e, por isso, criam a necessidade de fluxos contínuos entre elas.
57) Centro de zona: 556 cidades; Centro sub-regional: 164; Capital regional: 70 e Metrópoles: 12. O padrão em relação ao nível de centralidade dos núcleos urbanos indica que, quanto mais complexo é o seu nível de centralidade, menor é a quantidade de cidades.
58) São Paulo e o seu nível de centralidade é a Grande Metrópole Nacional. Essa cidade se caracteriza como a de maior nível de centralidade por conta da variedade e da complexidade da oferta de bens e serviços (educação, saúde, transporte, segurança, eventos etc.). Além disso, São Paulo é sede de grandes empresas, possui o centro financeiro do Brasil e concentra, juntamente com o Rio de Janeiro, os principais centros de informação e comunicação, como canais de televisão, jornais, revistas etc.
59) Lixo urbano, mobilidade urbana, poluição atmosférica, poluição dos recursos hídricos, escassez de água, enchentes, deslizamentos de terra, submoradias e violência urbana.
60) a) Mobilidade urbana. b) Investimento em transporte público e transportes alternativos como, por exemplo, o uso de bicicletas.
62) A participação popular, a ocupação de áreas mais próximas aos centros, a preferência pela qualidade dos habitantes em detrimento da especulação urbana, a função social da cidade, a desocupação de áreas de preservação ambiental etc.
63) Realizar melhorias na cidade buscando a qualidade e o bem-estar da população em detrimento dos interesses individuais por meio de ações práticas.